A Rosa Carmin
A sua rosa, agora, está morta. Junto com nosso amor ela foi amassada dentre as páginas de um caderno.
Será que ainda está viva? Este carmin que ela porta, talvez seja apenas o tom de vermelho de quando se esta morrendo.
Talvez a gente também esteja como carmim, pois assim como não há mais rosas, talvez não haja mais amor para espremer dentre as páginas do caderno.
Viva com isso! Sabendo que seu amor está em carmim.
Mas curiosamente, mesmo fúnebre carmim recorda o vivído vermelho.
E esta é a eterna sina, de quanto mais mortas as coisas, mais no vivo elas nos fazem pensar, e somos condenados a valorizar a vida especialmente na presença da morte
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