Sonia M.Gonçalves (Son Dos Poemas)
Amo Poesias, ler e escrever também.
18 setembro São Paulo
22903
0
7
Dor
DOR
Lancinante sente o corpo fustigado
A dor mais cruel por todo lado difusa
Há febre evapora pelo corpo fatigado
E os sentidos numa conversa confusa
Numa reversa intermitente ínfima
Um palavrear entre a dor e o reagir
Um pedido clemente numa audiência íntima
Vai ao limiar do inferno e tenta fugir
Dentro do peito o espírito sofre e queima
A alma fica agitada feita as marés bravias
O corpo absorto reage por pura teima
Há febre avista até lebres e delirantes poesias
Tento alinhar a alma com calma absoluta
Extrair a cicuta que a matéria toda envenena
Pedir desculpas sei, é coisa de etérea resoluta
Em meu suor doce salgado me fazer mais serena
Escrever meu poema no sangue virótico
No pirético dos sentidos vê flambar o organismo
Reverter o problema de esse ser simbiótico
Aprender na prática com o próprio empirismo
Há dores dilacerantes que nos cruza o caminho
Ah!Visão conturbada que me faz tão enferma
Viver igual passarinho recolhida em meu ninho
Ficar acamada e na pele febril transpirar poema.
Son Dos Poemas
100%SMG
1082
0
Mais como isto
Ver também