se o relógio parar...
Enquanto na luz dançam grãos de poeira
e o relógio taquetaqueia
eu medito cansada e absorta
sentada, com o livro à minha beira
haja quem leia!
Que hoje não leio nada, estou morta.
Estou o tempo a controlar!
Ele que tanto me contraria
e se a poeira assentar
talvez escreva poesia.
Não faço ideia da hora
a vida está toda na minha mente
agora até ela me ignora
me dá sempre uma resposta diferente.
Gosta de me desencorajar
e o relógio continua a taquetaquear.
À minha frente minha chávena de chá
olho fixamente a janela
estou só, tanto se me dá!
Que ninguém se aproxime dela,
escrevo meias palavras e ao de leve
bebo meu chá, um suspiro me susteve,
de dar um grito, prefiro a serenidade
assim me deixo na sombra da tarde.
o tempo tanto me contraria
mas o relógio parou
a poeira assentou
e eu escrevi esta poesia.
Poesia de saudade!
natalia nuno
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=153268 © Luso-Poemas
e o relógio taquetaqueia
eu medito cansada e absorta
sentada, com o livro à minha beira
haja quem leia!
Que hoje não leio nada, estou morta.
Estou o tempo a controlar!
Ele que tanto me contraria
e se a poeira assentar
talvez escreva poesia.
Não faço ideia da hora
a vida está toda na minha mente
agora até ela me ignora
me dá sempre uma resposta diferente.
Gosta de me desencorajar
e o relógio continua a taquetaquear.
À minha frente minha chávena de chá
olho fixamente a janela
estou só, tanto se me dá!
Que ninguém se aproxime dela,
escrevo meias palavras e ao de leve
bebo meu chá, um suspiro me susteve,
de dar um grito, prefiro a serenidade
assim me deixo na sombra da tarde.
o tempo tanto me contraria
mas o relógio parou
a poeira assentou
e eu escrevi esta poesia.
Poesia de saudade!
natalia nuno
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