um-poeta-qualquer
Não me dê muita importância. Sou somente alguém que gosta de escrever, nas horas vagas, sobre como vejo o mundo e sobre como ele faz me sentir.
1999-03-13
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Os massacrantes dias
Nas sombras densas da solidão, me encontro. Solitário, sofrendo, morrendo por dentro. Sendo massacrado pelos mais dolorosos sentimentos: medo, angústia, desespero, dor. Sei que ninguém irá me encontrar, ninguém irá me resgatar, ninguém irá me socorrer... me amar.
Na penumbra vivo meus dias. Nela me massacro, me desconsolo, me perco. Me perco no vazio da existência, na penúria da alma, na imensidão da amargura, no exílio da dor.
Na penumbra vivo meus dias. Nela me massacro, me desconsolo, me perco. Me perco no vazio da existência, na penúria da alma, na imensidão da amargura, no exílio da dor.
Vai, vai, não volta, morra. Morra comigo, esperança. No meu túmulo permaneça; e não reapareça, não cresça, não floresça... não amadureça. Perdida fique em mim, e em seguida, desapareça.
Não sei se preciso de ti - acho que sim. Mas não te suporto, não aguento ver-te rir, ver-te feliz, ver-te tão... esperançosa. Não a quero mais. Minha amargura toma meu ser; suportar-te não consigo.
Resignar-me-ei em meu castelo da solidão. Nele estarei pelos restos de meus tristes e cinzentos dias. Nele morrerei, e de lá não ressurgirei.
Autor: RSS (Um poeta qualquer)
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