Larissa Rocha

Larissa Rocha

"Cantando a vida, como o cisne a morte". (Bocage)

1995-05-08 Bahia
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Morrer

Tenho no corpo jovem

a beleza que Afrodite me deu

mas pra quê servem encantos

se minha alma já morreu?



juventude, força, vitalidade...

para mim de nada valerão!

já que neste peito necrosado

há muito não bate um coração.



deixarei a dor da existência

suavemente...num só suspiro

pois sem ti a vida é um vazio

e eu não vivo, só respiro.



oh! e minha pobre mãe!

por me ver padecer tão nova

que desgosto ela teria, tão cedo,

em mandar cavar minha cova!
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q fabulosa sua escrita, poetisa, dessa história k ainda temos mui por trilhar... vc é maravilhosa, acredita nessa Terra baby, qem sab, com nossa poesia, não contemplamos o Reino d Deus em vida... conto contigo, yeh!
21/setembro/2014
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Rodrigo_A_Cardoso
è de sofrimento que vive o amor, por mais que dure, e dura, o riso sempre volta intercalado.
17/janeiro/2013
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Paulo_Jorge
Foi com grande satisfação que me deliciei com este belo poema cara Larissa, fazem-me lembrar alguns dos meus, infelizmente o reflexo de nós próprios que tentamos incutir  na pessoa amada geralmente dá em frustração sofredora e tormentosa, mas é dai que nasce alguma da boa poesia que alguma vez já foi feita efectivamente...
Espero que nos brinde com mais alguns exemplares, ficamos todos à espera...
obrigado
01/julho/2012
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Larissa Rocha
obrigada pelas palavras, o amor já não me dá esperança, mas a alma vive, só pela poesia!
23/junho/2012
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joao_euzebio
Não deixe a alma morrer assim lute por este amor que tem na vida e surja de novo como se fosse uma estrela que brilha e ai terá a luz. Belo poema Larissa Parabéns
22/junho/2012

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