Morrer
Tenho no corpo jovem
a beleza que Afrodite me deu
mas pra quê servem encantos
se minha alma já morreu?
juventude, força, vitalidade...
para mim de nada valerão!
já que neste peito necrosado
há muito não bate um coração.
deixarei a dor da existência
suavemente...num só suspiro
pois sem ti a vida é um vazio
e eu não vivo, só respiro.
oh! e minha pobre mãe!
por me ver padecer tão nova
que desgosto ela teria, tão cedo,
em mandar cavar minha cova!
a beleza que Afrodite me deu
mas pra quê servem encantos
se minha alma já morreu?
juventude, força, vitalidade...
para mim de nada valerão!
já que neste peito necrosado
há muito não bate um coração.
deixarei a dor da existência
suavemente...num só suspiro
pois sem ti a vida é um vazio
e eu não vivo, só respiro.
oh! e minha pobre mãe!
por me ver padecer tão nova
que desgosto ela teria, tão cedo,
em mandar cavar minha cova!
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Rodrigo_A_Cardoso
è de sofrimento que vive o amor, por mais que dure, e dura, o riso sempre volta intercalado.
17/janeiro/2013
Paulo_Jorge
Foi com grande satisfação que me deliciei com este belo poema cara Larissa, fazem-me lembrar alguns dos meus, infelizmente o reflexo de nós próprios que tentamos incutir na pessoa amada geralmente dá em frustração sofredora e tormentosa, mas é dai que nasce alguma da boa poesia que alguma vez já foi feita efectivamente...
Espero que nos brinde com mais alguns exemplares, ficamos todos à espera...
obrigado
Espero que nos brinde com mais alguns exemplares, ficamos todos à espera...
obrigado
01/julho/2012
Larissa Rocha
obrigada pelas palavras, o amor já não me dá esperança, mas a alma vive, só pela poesia!
23/junho/2012
joao_euzebio
Não deixe a alma morrer assim lute por este amor que tem na vida e surja de novo como se fosse uma estrela que brilha e ai terá a luz. Belo poema Larissa Parabéns
22/junho/2012