Adriano Moreira

Adriano Moreira

1969-09-08 Caxias do Sul
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ESBOÇO DE UM SONETO INACABADO

Bebo sedento teu lábio faminto

Todo ópio que teu corpo contém

E o dia fatigado suspira latejante

Qual eco contido que faz-me refém.



Teu íntimo acende-me a vulcânica labareda

Suavemente adormecida por tua ausência

Teus seios fartos multiplicam minha sede

De doar-me a ti intermitentemente.



Contemplo ardorosamente tua vicissitude

Sobre o profundo azul do infinito

És minha única fuga do abstrato.




O manto incólume e indizível

Toda inexatidão ainda tolhida

Meu grito louco,pleno de imortal insanidad
e
.

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joao_euzebio
Me parece que vem das entranhas de Beethoven em seus momentos de delírios exuberantes, quando compôs a nona sinfonia. Seu poema é maravilhoso meu amigo. Parabéns
13/dezembro/2011

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