Objetos esquecidos
De todas as minhas mortes
Uma trouxe desalento
Não foi morte anunciada
Chegou às asas do vento.
Como quem tira o domingo
Pra visitar distante ente
Não trouxe qualquer bagagem
Esqueceu vários pertences:
- Uma inesperada lágrima
- Um fugitivo silêncio
- E um relógio adormecido
Sob a saudade e o tempo.
São tantas as minhas mortes
Mas nunca morri por dentro.
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Lucas_Munhoz
Oi, gostei muito do seu poema. É tão inútil ter o relógio atrasado pelo bom soneto, admiro-o o seu melhor soneto quanto aos meus, veja os meus sonetos como "Soneto de Amor" e vai gostar muito. Um abraço!!!!
Adorei um bom soneto como poeta!!!
Adorei um bom soneto como poeta!!!
01/junho/2011