Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
41522
4
2
PASSANDO O DIA
Passo o dia passando o dia,
Mas quem disse que ele passa?
Parece tecido que não desamassa,
Coisa que me dá agonia.
Quantos dias tem um dia?
Os meus têm tantos...
Que já nem quero contar,
Pois quase chego aos prantos.
E quando a coisa enrola,
Não tenho como fugir,
Encaro a danada,
Mas querendo nem sair.
E o dia passa, parado,
Como carro escangalhado,
Vou ficando chateado,
Dá um sono danado.
Durmo para ver se vai,
Acordo ele ainda está vindo,
Se por acaso ele anda,
Eu que fico distraído.
Passa o tempo. No relógio nada,
Eu fico é estressado,
Pois não passa a contento,
Ainda invento coisa errada.
Passar o dia,
Trabalho de Sísifo,
Quando acho que acabou,
Ele volta ao início.
Mas quem disse que ele passa?
Parece tecido que não desamassa,
Coisa que me dá agonia.
Quantos dias tem um dia?
Os meus têm tantos...
Que já nem quero contar,
Pois quase chego aos prantos.
E quando a coisa enrola,
Não tenho como fugir,
Encaro a danada,
Mas querendo nem sair.
E o dia passa, parado,
Como carro escangalhado,
Vou ficando chateado,
Dá um sono danado.
Durmo para ver se vai,
Acordo ele ainda está vindo,
Se por acaso ele anda,
Eu que fico distraído.
Passa o tempo. No relógio nada,
Eu fico é estressado,
Pois não passa a contento,
Ainda invento coisa errada.
Passar o dia,
Trabalho de Sísifo,
Quando acho que acabou,
Ele volta ao início.
23
0
Mais como isto
Ver também