Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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CAMINHO E NÃO SAIO DO LUGAR
Meus passos estão travados,
Não me levam a lugar algum,
Eu estou parado
Como árvore, no mesmo lugar.
Essa vida em silêncio,
Nada tem a me mostrar,
E olha que sou curioso,
Mas não consigo andar.
Se dou um passo logo paro,
Desequilibro ao pisar,
Mas por mais que eu ande,
Nunca saio desse lugar.
Parece que tudo me segura,
Vejo muros ao meu redor,
E não fui eu quem os construiu,
Não avanço um centímetro...
Sempre está tudo igual,
Até as flores são as mesmas,
Elas secam depois revivem,
Mas sempre em outra forma.
Quando ando, dou voltas
Que me levam de volta para o início,
Eu só tenho uma chegada,
É a mesma da partida.
E o sol ainda é o mesmo,
Queima a pele sem dó,
Eu já estou todo vermelho,
Seco, quase em pó.
Não me levam a lugar algum,
Eu estou parado
Como árvore, no mesmo lugar.
Essa vida em silêncio,
Nada tem a me mostrar,
E olha que sou curioso,
Mas não consigo andar.
Se dou um passo logo paro,
Desequilibro ao pisar,
Mas por mais que eu ande,
Nunca saio desse lugar.
Parece que tudo me segura,
Vejo muros ao meu redor,
E não fui eu quem os construiu,
Não avanço um centímetro...
Sempre está tudo igual,
Até as flores são as mesmas,
Elas secam depois revivem,
Mas sempre em outra forma.
Quando ando, dou voltas
Que me levam de volta para o início,
Eu só tenho uma chegada,
É a mesma da partida.
E o sol ainda é o mesmo,
Queima a pele sem dó,
Eu já estou todo vermelho,
Seco, quase em pó.
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