AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
198645
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Poema em famélica pose

a vontade posta
nas pedras da calçada
é uma fome avessa
desenhada pela cara

o homem aos pedaços
íntimo do lixo
inventa em si
qualquer indício

nada de ainda humano
é o seu ofício
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