Rerismar Lucena
Sonhei...
Com árvore e jardim... (cajueiro)
E flores, e deus!
***Todos os poemas são de minha autoria, escritos em algum momento de minha vida.
1971-07-03 Uiraúna - PB
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E, tendo medo, renega a própria existência.
São Bernardo do Campo, 25 jun. 2021 às 00h41
Poema de: Rerismar Lucena
Recebera as mais astutas possibilidades
De talentos, e vísceras pra uma próspera vida.
Recolhe-se ao medo, vives na impropriedade
De circunstâncias que lhes fora atribuída.
Na angústia, do desejo não realizado
No sofrer, da incompreensão desmedida
Na verdade, – dos sentidos emprestados –
Que lhe abstrai, de uma vida sem sentido.
E, na vida, agarra-se ao medo
E, na morte, confessa tê-la perdida
Na idiossincrasia de seus sentidos,
És o tempo que se esgota, em vida.
Renegas a existência, face ao medo desmedido
Pois és seu próprio tempo, improfícuo e finito.
Um tempo que se esvai, no seu eu singular,
De um tempo, só em ti, apercebido.
(Rerismar Lucena, 25 jun. 2021)
“Qual era afinal a sua grande existência? Do inferno da casa para o purgatório do trabalho e vice-versa!”(O Cortiço, de Aluízio de Azevedo)
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