AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
200873
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Dos assassinatos noturnos e dos fardos

Assassinado
por fuzis fardados
o homem explicita
a farda dos fardos
nada do sistema
eletrocutado
desencapa os fios
da elétrica cidade
todo o futuro
é um alarde
da construção que a revolta
em cada peito cabe
na morte daqueles
que trazem apenas como culpa
a noite no corpo e na face.
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