AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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De amores em circunlóquio

meu amor é público
como as ruas de leningrado
e nem é tão pouco
que não se diga largo
por cabe-lo tanto
en tudo que eu ajo
 
meu amor é geométrico
em progressão incauta
e tanto lhe faz ser bicho
como astronauta
 
meu amor é louco
pelo que lhe arma
e mais anda quando se infinita
com o que me sobra pela alma.
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