Fayola Caucaia
TransPOÉTICA que fala de amor, afeto e liberdade, a partir das minhas subjetividades.
1998-04-08 São Paulo
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CARREGO
Carrego em meu corpo as marcas
Carrego em meu corpo as dores
Carrego em meu corpo os anseios
De ser e estar na minha pele
No meu corpo
Marcas de opressão
Minha e das minhas iguais
Que por muito tempo,
Teve e tem suas vidas negadas
Dores de solidão
De não ser compreendida
Ser excluída, desumanizada
Por uma sociedade hipócrita
Anseio das maldades
Acometidas no meu corpo
Daquele que abusa e aos mesmo tempo
Censura
Sou mais que a sua libertinagem
Das maldades que me atravessam
Me impedindo de seguir
Transmuto os ataques
Pois sou possibilidades
Carrego em meu corpo as dores
Carrego em meu corpo os anseios
De ser e estar na minha pele
No meu corpo
Marcas de opressão
Minha e das minhas iguais
Que por muito tempo,
Teve e tem suas vidas negadas
Dores de solidão
De não ser compreendida
Ser excluída, desumanizada
Por uma sociedade hipócrita
Anseio das maldades
Acometidas no meu corpo
Daquele que abusa e aos mesmo tempo
Censura
Sou mais que a sua libertinagem
Das maldades que me atravessam
Me impedindo de seguir
Transmuto os ataques
Pois sou possibilidades
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