Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
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As andanças
O compassar dos corpos
se fazem na polpa dos dedos,
sabemos que por mais longo que seja o caminho,
o meu regresso é inevitável,
e o gozar dos olhares é tátil,
o tempo é pouco e as aventuras muitas,
as pernas esgotáveis e os rostos traçados,
os pés os mesmos, aqueles que me prendem ao chão.
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