Visões
A solidão aprisionada nas têmporas do desejo. Submerso na acidez do mar. Revolto!
Cachos que deslizam, dançam, na tez úmida. Dedos que enlaçam, cerram, na fria brisa da neblina.
De tempestades e trovões que ensejam, impregnados no deleite.
Retranca nas ancas aveludadas, teso. No contorcionismo das cores. Embriaga-se nas cataratas da língua, lânguida, lábil.
Na firmeza do toque, na saliência dos pelos. Luz que chama, clama, no choque da carne.
Da chuva no corpo, literal. Somente! No sal escorre o sabor do cálice, fonte inesgotável.
Na rigidez contínua, desfigura, absorto. Cárcere maldito, preciso, inconsequente. E no canto que ameniza, revela-se o ápice mor.
Cachos que deslizam, dançam, na tez úmida. Dedos que enlaçam, cerram, na fria brisa da neblina.
De tempestades e trovões que ensejam, impregnados no deleite.
Retranca nas ancas aveludadas, teso. No contorcionismo das cores. Embriaga-se nas cataratas da língua, lânguida, lábil.
Na firmeza do toque, na saliência dos pelos. Luz que chama, clama, no choque da carne.
Da chuva no corpo, literal. Somente! No sal escorre o sabor do cálice, fonte inesgotável.
Na rigidez contínua, desfigura, absorto. Cárcere maldito, preciso, inconsequente. E no canto que ameniza, revela-se o ápice mor.
90
0
Mais como isto
Ver também