felixa

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Se ser poeta ainda tem definição, e é padrão, despenso. E enquanto não descubro, escrevo para algo ou alguém que marcou algum momento em minha vida

2001-11-23
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Isolamento emocional

O mundo parou.  

- Uma pausa! Para dizer que, a primeira frase já me lembrou o grande poeta brasileiro, que por muita gratidão é de minha cidade: Carlos Drummond de Andrade 

O mundo parou.
A solidão entrou
Estou com família
A solidão permanece
Estou com o companheiro 
O medo padece
Estou sozinho 
A ansiedade entristece 

As ruas pararam
Os ventos sopraram 
Tá ouvindo esse silêncio? 
Não tem automóveis 
Não tem buzinação 
Não tem violência em meio a multidão

Não tem pra onde correr 
Quase não se tem o que fazer 
Toca, canta, chora, grita
A solidão continua sendo sua amiga

Dorme, acorda, levanta
Olha o Sol, olha as estrelas 
Olha o dia, que falta de alegria! 

Olho pro outro 
Que estresse! 

A boca saliva
As mãos soam
Os pés batem ao chão constantemente 

Mais um dia, ainda desacredita 
Na espreita das notícias 
Na reza
Na malícia 
Na crença
Na desilusão 

A mãe natureza tem agradecido 
O planeta tem sorrido
Estamos apavorados 

Assim como as guerras que já aprendemos nos livros de História, mudaram a nação 
Estamos quase prontos para uma nova lição
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