Thaís Fontenele

Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.

Parnaíba, Piauí
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O navegar das ações

O barco que puxa a lucidez, 
a ventania das preces alcançadas, 
o ferro marcando a roupa, o pranto das mulheres reunidas,
o barro marcando as mãos dos ribeirinhos, 
a enchente do peito, que deságua nos olhos,
os pés calçando o lodo verde, 
as pernas pesadas do azul do mar, 
o horizonte fincando quem mergulha no fim, 
dilatando os silêncios das criaturas elementares.
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