Jorge Santos (namastibet)
Que fazer, se assombro tudo que faço de medo e a fracasso ...
1961-07-03 Setúbal
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Como um pensamento que t'escrevo.
COMUM…
Não sendo meu, o que escrevo e penso,
Sinto-me escravo de sentidos d’outra gente
Que não eu, embora possa ser o desespero
Meu, o qu’essa gente de escreveres sentiu,
Antes d’ser meu, o pensar qu’esse alguém, m’deu…
Talvez m’alumie, ou não, um comum
Deus de gente, porventura contraditória….
Talvez nã’ s’importe Ele dos pensares, (antes d’meus,
Serem d’outros e d’lugar algum).
Não sendo meu, o que penso e’screvo,
Coleciono ilhas no pensamento, ó invés d’covas
Na praia, como fazem, tod’as crianças
E uma suprema dor, sem que saiba o porquê
E por’quando,
Tendo a sensação, de nada ser meu,
Mas, de nos ossos ter, como tant’outra gente.
(Como singular direito), a tristeza d’esta Terra toda,
-com'um pensamento que te s'crevo-
Joel matos (11/2013)
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