Alguns Poemas

O que há de errado?

Era uma vez a infância
Que a indecência engoliu.
Era uma vez a educação
Que a professora poliu.
Não culpe a TV e a Net
Se o pai se omitiu.

Pra falar de educação
É necessário educar.
Como exigir escola
Se na verdade falta um lar?
Filhos de pais ausentes
São os primeiros a ralar.

Educação não se transfere.
Educação se constrói.
O que ela não alcança
A mediocridade corrói.
Apesar do descaso,
O homem ainda é um herói.

Tremendo espanto causa
Ver crianças na labuta.
Pequeninos analfabetos
Têm com a vida uma disputa.
Muitos sem pai e nem mãe
São chamados de “fí de puta”.

É preciso compreender
Como se sentem os professores
Que um dia se formaram
Para formarem doutores.
Mas, diante da realidade,
São apenas sonhadores.

Talvez se sintam como uma rosa
Que plantada com dedicação
Floresce linda no jardim
E a cortam sem explicação...

A escola que era valorizada
Já não é vista como a solução.
Apesar desta tristeza
Ainda existe salvação.

Não espere do governo
O que é responsabilidade da união.
Una-se com seu vizinho
Filho, pai, tio e irmão.
Não permita que destruam
O bem de uma geração!
Pessoas mais educadas
Melhor representam a nação.

Escola de boa qualidade
País de melhor condição.
Homens de caráter elevado
Que têm o outro como irmão.
Este é um objetivo.
Educação é a solução!

Não se pode permitir
Que joguem fora a infância.
O que o mundo tem mostrado
É que isto não tem importância.
Com este pensamento
Trabalhará mais a ambulância.

Não permita que os jovens
Se tornem infratores.
Antes de incriminá-los
Sejam deles defensores.
Mostre o caminho certo
E ajude os nossos Educadores.
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (…) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar…. Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou"
O teu rastro poético alimenta o ego dos que gostam de poesias. Valeu!
02/julho/2017

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