SPIRAL INSANA
Estilhaços de quê,
esses que trazes nas mãos
impotentes? Quem
te amou na breve ruína
do mundo? São de despedida
os sinais que do vazio se estendem
sobre o vazio. Talvez
se adivinhe o silêncio, a
extrema pureza do abandono.
Nem rosto tens já
para sorrir à morte.
Entretanto bebes muito
nos templos da amargura,
olhas sem paixão
o rigor feroz dos abutres
esvoaçado. O que procuras é
a própria canção do desespero,
uma taberna distante do mundo,
nenhum modo que não seja de noite
esses que trazes nas mãos
impotentes? Quem
te amou na breve ruína
do mundo? São de despedida
os sinais que do vazio se estendem
sobre o vazio. Talvez
se adivinhe o silêncio, a
extrema pureza do abandono.
Nem rosto tens já
para sorrir à morte.
Entretanto bebes muito
nos templos da amargura,
olhas sem paixão
o rigor feroz dos abutres
esvoaçado. O que procuras é
a própria canção do desespero,
uma taberna distante do mundo,
nenhum modo que não seja de noite
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