Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português.
1888-06-13 Lisboa, Portugal
1935-11-30 Lisboa
3802499
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2902
Meu cérebro fotográfico...
Meu cérebro fotográfico...
Vaga náusea física... o cies no longe cheira-me a aqui perto...
Que tristeza a de partir! What time did the captain say an order to leave? de partir e deixar atrás de nós
Não só as pedras da cidade, e as casas e a cidade vista de longe
Mas oh, [...] just ever and ever on that village on the other side up at river, it's just perfect in this [...]
Também as memórias antigas, as carícias maternas hoje na sepultura,
Tudo isso parece que ficou aqui, deixado aqui, e nós indo sem levar
isso tudo... Non, Monsieur, c'est de l'autre bord...
Ó Chico, não te chegues para fora
([...] oh!) podes cair!
Que lume na lenha da velha lareira provinciana — o senhor dá-me
licença?... passa uma farda de guarda fiscal pelo meu ombro
— e dos contos que me contavam nas noites de inverno
u-uf-u-u-u-u... o apito do vapor...
Et vous aussi, Mark — Sim senhor, para o Rio de Janeiro
Tenho lá... yes, all the time... Ó pobre pequenino rio da minha terra!
O ruído da água — shl, shl, shlbrtsher, shlbrtsher, e o meu velho primo, perdido para sempre
Quase que me esqueço de me poder lembrar dele
came into the smoking room... God [...] Lisboa? Oh, yes, but
not (entram para dentro alguns dias [...] através da minha sensação
deles no meu cérebro que não tem olhos para os ver)
u-u-u-u-u-u-u
u u-u
u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u u
u-u-u
u-u-u
u-u
u-fff-(uu uff)
f.f.
(fff)
Vaga náusea física... o cies no longe cheira-me a aqui perto...
Que tristeza a de partir! What time did the captain say an order to leave? de partir e deixar atrás de nós
Não só as pedras da cidade, e as casas e a cidade vista de longe
Mas oh, [...] just ever and ever on that village on the other side up at river, it's just perfect in this [...]
Também as memórias antigas, as carícias maternas hoje na sepultura,
Tudo isso parece que ficou aqui, deixado aqui, e nós indo sem levar
isso tudo... Non, Monsieur, c'est de l'autre bord...
Ó Chico, não te chegues para fora
([...] oh!) podes cair!
Que lume na lenha da velha lareira provinciana — o senhor dá-me
licença?... passa uma farda de guarda fiscal pelo meu ombro
— e dos contos que me contavam nas noites de inverno
u-uf-u-u-u-u... o apito do vapor...
Et vous aussi, Mark — Sim senhor, para o Rio de Janeiro
Tenho lá... yes, all the time... Ó pobre pequenino rio da minha terra!
O ruído da água — shl, shl, shlbrtsher, shlbrtsher, e o meu velho primo, perdido para sempre
Quase que me esqueço de me poder lembrar dele
came into the smoking room... God [...] Lisboa? Oh, yes, but
not (entram para dentro alguns dias [...] através da minha sensação
deles no meu cérebro que não tem olhos para os ver)
u-u-u-u-u-u-u
u u-u
u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u-u
u-u-u-u-u-u u
u-u-u
u-u-u
u-u
u-fff-(uu uff)
f.f.
(fff)
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