Manuel Bandeira

Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

1886-04-19 Recife, Pernambuco, Brasil
1968-10-13 Rio de Janeiro, Brasil
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O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Rio, 27 de dezembro de 1947
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Luana
Um poema escrito na década de 40, retratando com clareza a triste realidade social no País, o qual está imerso na miséria, mostrando a grande degradação do homem por causa da sua condição social, levando-o ao comparativo de um bicho por ter que procurar comida no lixo.
29/outubro/2024
Sandra Maria Gonzaga de Queiroz
O poema critica as condições sociais desumanas e a desigualdade que levam pessoas a viverem em situações degradantes, perdendo sua dignidade e sendo tratadas como "bichos" pela sociedade.
20/setembro/2024
Milian Ferreira
Uma descrição da realidade de muitos, que a sociedade não enxerga.
18/setembro/2024
jacintoleiteaquinorego
Não entendi
18/setembro/2024
Suzane Oliveira
O poema trata da realidade das pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, que não têm nada para comer e acabam frequentando os lixões ou revirando latas de lixo à procura de qualquer coisa para preencher o vazio do estômago. Essas pessoas têm tanta fome que não examinam o que encontram porque o desespero do estômago vazio as faz engolir qualquer coisa que se pareça com comida, à semelhança dos pobres animais de rua, desamparados do mundo... Foi isso que Manuel Bandeira quis dizer nesse poema.
24/outubro/2024
Sandra Regina Marques Araújo Santos
Uma mensagem bem clara para mim sobre a reflexão desse poema se refere a triste situação de fome que muitas pessoas se encontram em nosso país, municípios e muitas das vezes ao nosso lado e nem sempre percebemos.
09/setembro/2024
Elaine de Assunção Meira
Temos de ir á procura das pessoas,porque podem ter fome de pão ou de amizade. E nós que temos mais concições podemos sim ajudar essas pessoas. E a fomo não pe so comida é também um agasalho, podemos fazer a nossa parte.
02/setembro/2024
Magna de Oliveira Pereira Castro
A fome não espera.
16/agosto/2024
Ana Geisa Barbosa Rocha
O poema retrata de forma impactante a desumanização causada pela extrema pobreza. Ao comparar um homem a um animal que busca comida entre os detritos, o poeta expõe a brutal realidade de pessoas que vivem em condições de miséria, obrigadas a lutar pela sobrevivência. Triste realidade de uma sociedade tão injusta onde poucos tem muito e muitos tem pouco
14/agosto/2024
Delfino Neto
A animalidade atribuida ao homem recai no voracidade da fome, da sujeito, da miséria. O ser humano embora humano é um bicho e que como qualquer outro ser tem fome, para saciar essa fome tem de se alimentar de algo, não importa qual alimento, seja limpo ou sujo essa criatura irá alimentar, porque a fome do alimento físico é imprencindível para continuar de pé.
09/julho/2024
Myllena Lopes
A minha professora esta passando para o 6 anos
31/agosto/2022
matheus n
achei top kk
30/junho/2022
Maysa
Que poema lindo
14/dezembro/2021
Adriele
Quem é o autor, o que publicou o poema aqui na página?
20/outubro/2021
Maria
É tão triste saber que um poema de 1947 ainda representa a realidade de tanta gente em 2021. O tempo passa, mas parece que nada muda, as pessoas continuam passando fome e se humilhando para ter o mínimo. Eu só consigo tentar manter a esperança de que dias melhores virão e que um dia não vamos mais precisar passar necessidades, deixar de ser privado do que é direito de todo cidadão: uma vida digna.
19/outubro/2021
Jamile
Gostei do poema
12/agosto/2021
Ludmylla
Porque o homem chamado de bicho
17/junho/2021
João Pedro
Para surpreender o leitor, provavelmente.
26/abril/2022
Suzane Oliveira
Porque ele se comporta como os bichos, revirando as latas de lixo à procura de algo para comer...
24/outubro/2024
Jonathan
Muito bom
07/março/2021
GABRIEL
MUITO BOM
02/outubro/2020
O
Verdade
23/junho/2021
GEOVANA
3E MUITO LEGAL O POEMA
22/maio/2019
nao sei
legal mesmo
14/setembro/2021

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