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Florbela Espanca
Florbela Espanca, batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.
1894-12-08 Vila Viçosa
1930-12-08 Matosinhos
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Fanatismo
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No mist’rioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!...
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!...”
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No mist’rioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!...
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!...”
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Mais como isto
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Prémios e Movimentos
SimbolismoBeletrista
Não há como descrever este soneto; impossível dá-lhe definições, opniões ou crísticas. Um dos mais belos textos literários que já tive a oportunidade de absover. Obrigado, Flobela Espanca.
27/março/2023
mcegonha
Apenas poesia Bela a poetiza espiritual.
18/junho/2022
Publio
Quanta beleza, quanta imensidão nas frases de Espanca. Sem dúvidas uma poetisa completa. Transborda sentimentos.
21/janeiro/2020
vanuscleide
deveras me emociono com esta linda obra poetica, sinto-me muitissima honrrada ao contemplar ao tao poetico e esplendido.
13/novembro/2019