Ricardo Aleixo
Poeta, artista visual, designer sonoro, compositor, cantor, editor e curador de eventos culturais
1960-12-14 Belo Horizonte, Minas Gerais
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Máquina zero
Quarto dia: entendo que o q
ue preciso, se q
uero mesmo continuar a p
erambular com alguma chance de êxito p
or uma cidade ( duas ) como Berlim, é
de sapatos de largo fôlego. Caminho ( penso e
nquanto caminho ), permeável a t
udo: ao frio sol cortante, às crianças t
urcas com seu comércio informal de b
rinquedos usados, à b
eleza sem rumo da adolescente que ( longas p
ernas abertas sobre um p
rosaico selim de bicicleta ) c
avalga o c
omeço da tarde, aos grafites que “d
ariam belas fotos”, à Topografia d
o Terror, às ruínas, ao r
asta que me saúda ( “R
asta!” ) na Wilhelmstrasse, às l
ascas do Muro na vitrine da pequena l
oja, ao a
marelo-zoom do metrô a
pontando na curva a
ntes do teatro, à
História,
ue preciso, se q
uero mesmo continuar a p
erambular com alguma chance de êxito p
or uma cidade ( duas ) como Berlim, é
de sapatos de largo fôlego. Caminho ( penso e
nquanto caminho ), permeável a t
udo: ao frio sol cortante, às crianças t
urcas com seu comércio informal de b
rinquedos usados, à b
eleza sem rumo da adolescente que ( longas p
ernas abertas sobre um p
rosaico selim de bicicleta ) c
avalga o c
omeço da tarde, aos grafites que “d
ariam belas fotos”, à Topografia d
o Terror, às ruínas, ao r
asta que me saúda ( “R
asta!” ) na Wilhelmstrasse, às l
ascas do Muro na vitrine da pequena l
oja, ao a
marelo-zoom do metrô a
pontando na curva a
ntes do teatro, à
História,
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