Derivada
Caminhando entre figuras geométricas,
Passo por cubos, quadrados, triÂngulos.
Deslizo por ângulos, cavalgo catetos,
Tropeçando, inábil, em raízes quadradas.
Mas súbito levo um tremendo susto
Quando ao equilibrar em duas paralelas,
Escorrego sem jeito por uma hipérbole
Que se aproxima, sem nunca tocar, a uma reta
E eu me perco nesta aproximação.
Ao me avizinhar cada vez mais,
Sinto uma Vertigem incontrolável
E me afogo no infinito numeral.
Na agonia de nunca chegar,
Prevejo que dali jamais vou sair
E apavorado, solto um berro rouco:
Cristo, estou no inferno ! ! !
Passo por cubos, quadrados, triÂngulos.
Deslizo por ângulos, cavalgo catetos,
Tropeçando, inábil, em raízes quadradas.
Mas súbito levo um tremendo susto
Quando ao equilibrar em duas paralelas,
Escorrego sem jeito por uma hipérbole
Que se aproxima, sem nunca tocar, a uma reta
E eu me perco nesta aproximação.
Ao me avizinhar cada vez mais,
Sinto uma Vertigem incontrolável
E me afogo no infinito numeral.
Na agonia de nunca chegar,
Prevejo que dali jamais vou sair
E apavorado, solto um berro rouco:
Cristo, estou no inferno ! ! !
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