Como se engana o século presente
Como se engana o século presente,
cuja atenção se volta para fora,
nesse obstante afã que se demora
na só preocupação do mundo ambiente!
Não percebe que o objeto que enamora
não é a realidade que pressente,
mas ilusão falaz que aos olhos mente
e, como o tempo, assim se vai embora.
Mais feliz e mais sábio, com certeza,
quem, ao lume do espírito, investiga
os arcanos do ser, região secreta,
onde o que busca, encontra, na pureza
da alma que, presa ao tempo, se castiga,
mas, em Deus, se liberta e se completa!
cuja atenção se volta para fora,
nesse obstante afã que se demora
na só preocupação do mundo ambiente!
Não percebe que o objeto que enamora
não é a realidade que pressente,
mas ilusão falaz que aos olhos mente
e, como o tempo, assim se vai embora.
Mais feliz e mais sábio, com certeza,
quem, ao lume do espírito, investiga
os arcanos do ser, região secreta,
onde o que busca, encontra, na pureza
da alma que, presa ao tempo, se castiga,
mas, em Deus, se liberta e se completa!
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