![](/img/flags/32/BR.png)
![Carol Ortiz](/autores/n/cacal1.webp?132727512935962213)
Carol Ortiz
Nasci em Campinas, SP e vivi em muitos lugares pelo mundo. Escrevo poemas desde criança e sou apaixonada por música, literatura, viagens e pessoas
18 setembro Campinas, SP
41605
5
17
PERDIDA, ADORMECIDA: A CIDA -TODAS TECIDAS NO ENORME TEAR DAS MOIRAS, OU SERÁ O MANTO DE PENÉLOPE?
Pobre Cida
adormecida!
Matou seu sangue,
enfurecida,
naquela noite
escurecida
pelo perfume,
uma perdida
no véu bordado
com brilhantina
Nossa Senhora Aparecida
Pobre Cida,
Aparecida!
Foi ao inferno,
a cafetina
e retornou
enrubescida
pelas pegadas,
teia tecida
dessa migalha
chamada vida
Ah, Cida,
entristecida!
Até quando
vive esquecida
nesse inferno
zodiacal?
Cida, Cida,
enlouquecida,
o seu batom
que me fascina
nesse hospício
bilateral
Que Bela Cida,
Adormecida,
uma mulher,
uma menina,
sem sapatinho
de cristal
ANO: 2003
adormecida!
Matou seu sangue,
enfurecida,
naquela noite
escurecida
pelo perfume,
uma perdida
no véu bordado
com brilhantina
Nossa Senhora Aparecida
Pobre Cida,
Aparecida!
Foi ao inferno,
a cafetina
e retornou
enrubescida
pelas pegadas,
teia tecida
dessa migalha
chamada vida
Ah, Cida,
entristecida!
Até quando
vive esquecida
nesse inferno
zodiacal?
Cida, Cida,
enlouquecida,
o seu batom
que me fascina
nesse hospício
bilateral
Que Bela Cida,
Adormecida,
uma mulher,
uma menina,
sem sapatinho
de cristal
ANO: 2003
134
0
Mais como isto
Ver também