Sérgio Gonçalves de Sousa
Poeta, autor da Coleção: "Todos os Amores", volumes 1 e 2 estão disponíveis para Kindle na Amazon.
1966-11-29 São Paulo
5180
1
2
NOVEMBRO
É novembro, eu nem me lembro da última vez que respirei assim aliviado,
Que me vi extasiado com uma foto onde noto que a felicidade deva estar,
Onde também possa desalinhar o cabelo de quem encontre por lá, ah, vá,
Não se dê por desentendida, menina atrevida, conheço sua sede de amar.
Eu quero um mar de ondas que desvendem o seu corpo, esse seu porto
Onde quis ancorar, mal posso esperar para pisar na terra bendita e aflita,
A fome dita qual velocidade empregar para varrer, o território peremptório
Ousei percorrer da forma mais descabida, em cada subida senti o prazer.
Você sabe entregar mais do que foi pedido, ainda aturdido, quero voltar,
Desde o início, seria esse um indício que isto nunca iria parar, até varar,
Trinta noites de férias, etéreas como as nuvens que se movem e morrem
Enquanto escorrem as últimas gotas de suor que o vento veio arrefecer.
Agora as águas dissolvem o atrito e o que foi dito como um grito irá soar,
Ressoar como promessas descontentes, que não aprenderam a esperar
De dezembro a outubro, neste rosto rubro por bobagens que vivo a dizer,
Pelos feriados, todos planejados para que você não consiga me esquecer.
Que me vi extasiado com uma foto onde noto que a felicidade deva estar,
Onde também possa desalinhar o cabelo de quem encontre por lá, ah, vá,
Não se dê por desentendida, menina atrevida, conheço sua sede de amar.
Eu quero um mar de ondas que desvendem o seu corpo, esse seu porto
Onde quis ancorar, mal posso esperar para pisar na terra bendita e aflita,
A fome dita qual velocidade empregar para varrer, o território peremptório
Ousei percorrer da forma mais descabida, em cada subida senti o prazer.
Você sabe entregar mais do que foi pedido, ainda aturdido, quero voltar,
Desde o início, seria esse um indício que isto nunca iria parar, até varar,
Trinta noites de férias, etéreas como as nuvens que se movem e morrem
Enquanto escorrem as últimas gotas de suor que o vento veio arrefecer.
Agora as águas dissolvem o atrito e o que foi dito como um grito irá soar,
Ressoar como promessas descontentes, que não aprenderam a esperar
De dezembro a outubro, neste rosto rubro por bobagens que vivo a dizer,
Pelos feriados, todos planejados para que você não consiga me esquecer.
93
0
Mais como isto
Ver também