Uma frase feita, um capricho, um devaneio, tudo e mais alguma coisa.

Sim, podia até ser, mas não neste caso, porque eu sei que tu és verdadeiramente pura, e sinto que tudo o que escreveste te veio do fundo do coração.

Esse coração que ora te faz sentir a mais feliz das mulheres, como logo te atormenta, que te faz pensar e repensar, se estás certa ou errada.

E que posso eu dizer-te Marta? Certa? Errada? Não sei meu amor... Mas sei que precisas de amor, de muito amor, e eu sei que tenho muito, mas muito, para te oferecer.

Sei que esse amor que agora em ti despertou, há muito que o vives amordaçado, há muito que em ti permanece escondido.

E sei que fui eu, este homem que tu nem conheces, mas em quem confias, que teve a felicidade de te ajudar a descobrir esse amor que contigo carregas, que te ajudou a descobrires-te a ti mesma, os seja a perceberes a amorosa mulher que és,...

Sim, amorosa, tão amorosa e verdadeira, que num ápice me fizeste de ti apaixonado, escravo desse teu raro amor, dessa tua sensualidade única, que eu amo e tanto aprecio como bem sabes, ainda que no silêncio de quartos distantes, e ausência de nossos corpos.

Bem que queria ter o segredo do amanhã, bem que queria que a tristeza nunca te atormentasse, mas sou apenas um homem como tantos outros, que teve a subida ventura de te encontrar...

Eu te amo muito

Do sempre teu

Himeros