Sem margem
O mundo onde o homem criou linhas não podemos morar
Não viveríamos entre barreiras
Ultrapassá-las seria um jogo simples para nós
Desmedida talha nosso encontrar
Criando em volta de tudo o que somos fronteiras
Conter-se ainda não fez parte imaginar
Vivemos além molduras imaginarias
Riscadas tortas onde só nos cabe pisar
Marcas só as que ficam depois de nos encontrar
Provando o que veio após o antes
Imaginando o que será o depois
Buscando o que nunca iremos vocalizar
Pois o nosso só nos cabe a nós
Que reste aos outros o que suas mentes puderem alcançar
Pois de passar vontade não será nosso arrependimento
O julgamento que nos cabe é de nossa felicidade
E no nosso mundo é onde ela sempre está
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