parente22

Um homem, na sombra, que escreve na medida em que sofre.

1991-01-00
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Estava a cortar a relva,
Quando me cutucaste,
A verdade é que foi no meu bolso, 
Que vibraste.
Porquê?
Porque me procuras,
Se eu ainda nem sei
Se quero sair das escuras?
Ou melhor ainda,
Porque é que te mostras
Se não queres estar na berlinda?
Sacana, tu.
Que não pensas que numa pena que abanes daí
Um tornado se faz aqui!
Eu fiz me de desentendido! 
Como manda o protocolo:
Respondi com desprezo contido
E pouca conversa desenrolo.
Mas claro,
Tu tiveste só um devaneio, 
Ou foi para ver se eu aqui estava. 
Mal tu sabes como me maneio,
E daquilo que eu gostava.

Mais um dia aqui se passa, 
Na freguesia de Landim. 
Não sei se te ache devassa, 
Ou se te chame para mim.

Ps.
Nada queres é notório, 
Tudo isto é ficção.
Eu sei que sou um acessório, 
E na tua memória, decoração.

 

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