Se o inverno chegar
Preparo-me para o inverno
Busco o que dure Ad Eternum
Valho-me da força da estação
Ainda gozo da plenitude do verão.
Cândidas memórias da primavera
Quando nem a chuva mais severa
Podia ser óbice para a felicidade
Os olhos eram cegos à maldade
Mas a verde folha seca e cai
A flecha do bravo caçador retrai
O que era forte perde seu vigor
O belo não exibe mais fulgor
Agora sopra o vento do outono
Alerta que o tempo não tem dono
Na bagagem o estrito necessário
Lembra que viver é ato temerário
Haverá quem dirá que este sujeito
Da vida tirou nenhum proveito
Julgues, mas nem tudo te contei
Aprendi com as quedas que levei
Fiz o que tinha de ser feito
Não serei pretérito imperfeito.
Busco o que dure Ad Eternum
Valho-me da força da estação
Ainda gozo da plenitude do verão.
Cândidas memórias da primavera
Quando nem a chuva mais severa
Podia ser óbice para a felicidade
Os olhos eram cegos à maldade
Mas a verde folha seca e cai
A flecha do bravo caçador retrai
O que era forte perde seu vigor
O belo não exibe mais fulgor
Agora sopra o vento do outono
Alerta que o tempo não tem dono
Na bagagem o estrito necessário
Lembra que viver é ato temerário
Haverá quem dirá que este sujeito
Da vida tirou nenhum proveito
Julgues, mas nem tudo te contei
Aprendi com as quedas que levei
Fiz o que tinha de ser feito
Não serei pretérito imperfeito.
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