Constatação
Deve ser dura a tarefa de ser ateu
Ver o belo e não saber quem o verteu
Ver cada ser desempenhar uma função
E, apesar de tudo, duvidar da Criação
É certo que há muita dor e sofrimento
Que ainda impera o desentendimento
A escuridão às vezes parece cobrir a luz
O vazio no peito que não se traduz
É um erro querer explicação pra tudo
Trilhar sempre caminho reto e plano
Olhando mas não enxergando, sisudo
Repara o sublime no teu cotidiano
No mais grande e no mais miúdo
Como acordes celestes de um piano.
Ver o belo e não saber quem o verteu
Ver cada ser desempenhar uma função
E, apesar de tudo, duvidar da Criação
É certo que há muita dor e sofrimento
Que ainda impera o desentendimento
A escuridão às vezes parece cobrir a luz
O vazio no peito que não se traduz
É um erro querer explicação pra tudo
Trilhar sempre caminho reto e plano
Olhando mas não enxergando, sisudo
Repara o sublime no teu cotidiano
No mais grande e no mais miúdo
Como acordes celestes de um piano.
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