ALMA CULPADA
Alma minha, que no empalo da maldade
Tem seu carrasco a própria chama.
Clamas ao Deus de tua angustia torpe
Para que finde a dor que a ti inflama.
Prostra-te no alto cimo de tuas turbas sorte,
Para que aches, à mercê, empíreo atino
Na Epigênese, que rutila à dor do exílio
Da decadência natural de tua prole.
Oh! Minh'alma, que na divina solidão atribuíste
Toda a verdade nua e crua, que, atenua
A oscilação de crer que o céu ainda existe.
Não vês que a febre da angustia consumiste,
E dela pôs-se a alimentar a sua culpa,
Desde o altar, que, sobre laudas, sucumbiste.
Itamar FS
Tem seu carrasco a própria chama.
Clamas ao Deus de tua angustia torpe
Para que finde a dor que a ti inflama.
Prostra-te no alto cimo de tuas turbas sorte,
Para que aches, à mercê, empíreo atino
Na Epigênese, que rutila à dor do exílio
Da decadência natural de tua prole.
Oh! Minh'alma, que na divina solidão atribuíste
Toda a verdade nua e crua, que, atenua
A oscilação de crer que o céu ainda existe.
Não vês que a febre da angustia consumiste,
E dela pôs-se a alimentar a sua culpa,
Desde o altar, que, sobre laudas, sucumbiste.
Itamar FS
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