A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
Cascatas
Vem meu amor, abra a janela, o dia é lindo,
Lá em cima o azul nos cobre, como fosse um véu.
E brancas nuvens , qual moldadas no algodão,
Imitando corações, enfeitam o imenso céu.
E passarinhos cortam esta paisagem,
Para com cores seus olhos presentear...
Espalham o brilho que assim como miragem,
Nasce bem fundo no fulgor do seu olhar.
Flores dos campos, ouvem dos ventos, murmúrios,
São mil segredos e juras de paixão sem fim.
Que como eu sob a janela em sussurros,
Falo do amor que por você nasceu em mim.
Ao longe as águas de um riacho, em cascatas,
Cantam a alegria que se esparze pelo ar,
Meus sentimentos jorram como cachoeiras
E a seus pés meus sonhos vão depositar.