TU
enlouqueces-me maravilhas-me atrapalhas-me apaixonas-me cegas-me confundes-me. Tu inspiras-me.
Tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu .....
Quero tanto de ti e tão próximo que anseio que fosses o ar, o chão, as paredes, tudo.
Que tudo o que tocasse fossem os teus braços. Que tudo o que sentisse fossem os teus lábios.
Como quando fecho os olhos e tudo o que não vejo és tu. Como quando não durmo e tudo o que sonho és tu.
Contigo não consigo respirar. Sem ti não consigo viver.
Quero estar tão dentro de ti que nem a luz do dia exista para mim. Quero abraçar-te tanto que todo o mundo colapse e desapareça num pequeno ponto entre os meus braços.
Toca-me com as tuas mãos. Faz-me desaparecer com a tua pele. Sufoca-me na tua língua. Arrasta-me pelo ar com o teu perfume. Mata-me de vez.
Odeio-te porque existes. Odeio-te porque não estás aqui. Amo-te tanto.
De repente tomo consciência da tua ausência e faz-se noite. Porque não me respondes quando te falo? Porque não te sinto quando estendo o braço? Porque te escondes?
TU
se fosses chuva, do céu só cairiam pérolas ... E até o chão gritaria de prazer
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Quero dizer-lhe que este poema é o meu preferido de sempre…
A intensidade com que escreve chega a ser palpável.
Deve ter amado com certeza com essa intensidade e eu identifico-me certamente com essa forma de amar, até porque já passei pela mesma experiência.
Obrigada por conseguir definir o indefinível e nos fazer sentir menos sós no sofrimento do amor e na recordação da paixão.
MM